Fisiologicamente falando, o nosso corpo está pré-disposto a uma fácil automatização de adaptações estimulares, e como tal, é preciso não só um timing para que o teu corpo se adapte ao novo programa como também é necessário evitar a temida estagnação muscular. Conscientes que cada indivíduo responderá de forma diferente em cada treino, devido à sua individualidade biológica. Por outro lado, acreditamos que um processo de transformação corporal respeita três patamares evolutivos, precedidos de 3 meses de progressão, daí realçarmos a importância de um plano para 12 semanas:

Primeiro patamar: Adaptação anatómica. O teu corpo enfrenta um novo estímulo físico e pode até provocar algum “desconforto”. Provavelmente, salvo exceções, não produzirá evoluções corporais significativas. Entre 4-6 semanas de treino e rotina nutricional.

Segundo patamar: Recetividade ao novo estímulo. O corpo já se adaptou ao primeiro estimulo e sente-se capaz de receber um novo, aumentando o rendimento no treino. Existe já uma possibilidade válida de evolução corporal. De 4-6 a 8 semanas.

Terceiro patamar: Caraterizado pela habituação muscular aos dois estímulos já gerados e o corpo volta a estagnar. Novo estímulo é aplicado, sendo que é apartir deste patamar que existem as maiores evoluções corporais. Mais de 8 semanas.