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Antes de mais, é impossível queimar gordura localizada. Porquê?
Simples, o processo de queima de gordura é muito mais do que simplesmente sentir aquele «ardor» localizado, ou até mesmo do que suar.
Sim, muita gente pensa que ao suar queima imenso, ou ficam mais magros. Antes existiam hábitos helénicos em que o plástico fazia milagres e era colocado à volta da cintura. Ultimamente, até existem umas cintas mágicas que «derretem aquela gordura mais chata».
Ainda que a ciência possa parecer por vezes controversa, é a nossa maior amiga. Com isto, não significa que não tenha que ser questionada.
Em 2011, Vispute e os seus colaborados do Departmento de Cinesiologia e Educação em Sáude, investigaram o efeito de 7 exercícios de abdominais na perda gordura nesta zona. Foram recrutados vinte e quatro participantes saudáveis e sedentários (14 homens e 10 mulheres), entre os 18 e 40 anos, foram divididos aleatoriamente em 1 dos 2 grupos a seguir: grupo controlo (GC) e grupo exercício abdominal (AB). Concluíram que não houve efeito significativo dos exercícios abdominais no peso corporal, percentual de gordura corporal, percentual de gordura andróide, gordura andróide, circunferência abdominal, dobras cutâneas abdominais e dobras cutâneas suprailíacas.
Com isto poderemos afirmar que a queima de gordura é um processo que vem de dentro para fora e não contrário. Precisamos mudar hábitos. Precisamos querer uma melhor versão de nós mesmos e dedicarmo-nos ao treino e dieta, e vê-los como sendo «almas gémeas». Um sem o outro não funciona.
Já percebemos que a dieta e o balanço energético vão definir se perdes mais sou menos gordura, generalizada. O abdominal é um músculo com as suas próprias caraterísticas. Não adianta executar séries infinitas para o abdominal. Adianta sim, fazer uma dieta adequada, um treino individualizado, com a dose e intensidade certa.
Não vamos inventar, vamos incinerar!
O Personal Trainer,
André Cambim