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#METATIPS: Aeróbio em jejum, sim ou não?

Olhando para alguns estudos que temos ao nosso dispor, podemos afirmar que não há benefícios. Contudo, também não existem malefícios em realizar este tipo de treino. A teoria sugere que ao nos exercitarmos em jejum, o corpo não vai necessariamente utilizar apenas gordura como fonte de energia pois, habitamos numa máquina fantástica com uma enorme capacidade de adaptação a qualquer estímulo. A ideia seria precisamente esta, após um jejum noturno (pelo menos 6 horas) conseguiríamos mais substrato energético proveniente de lípidos e maior oxidação de hidratos de carbono. Porém, apesar de se tratar de um argumento forte, a ciência não sustenta esta teoria. Por outro lado, uma refeição antes do treino fará aumentar o efeito térmico do exercício sustentado pelo maior consumo de O2 pós treino, o EPOC, ou seja, um melhor aproveitamento da sessão após o treino. Não devemos olhar para o consumo de ácidos de gordos como sendo apenas possível durante o exercício. O “pós” é bem mais importante.

Em suma, podemos concluir que o Cardio em Jejum pode ser feito mas não será o salvador da pátria para quem procura uma real e efetiva queima de gordura. A performance também não será a melhor. Aconselhamos sempre uma refeição antes do treino e claro, o treino deve ser intenso o suficiente para provocar os processos químicos e metabólicos necessários para os objetivos pretendidos. Posto isto, não queremos incentivar de forma alguma que não possa ser utilizado como estratégia personalizada em atletas específicos.

De qualquer forma, o melhor treino é aquele que existe, seja em jejum ou não!

 

O Personal Trainer,

André Cambim

                               

                             

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